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Introdução

Minas

Os setores de Petróleo e seus derivados são de vital importância para a economia brasileira, pois ainda são responsáveis pelo fornecimento da parcela mais significativa dos combustíveis no País.

O crescimento da demanda futura de energia e combustíveis, de acordo com nossa definição, inclui o setor de Petróleo, Serviços e Indústria de Equipamentos. O setor deve tornar-se uma fonte de materiais manufaturados e de receitas fiscais através da produção ampliada e, por consequência, de divisas externas, aumentando a receita de exportação e atraindo investimento direto estrangeiro.

Para os investidores a carteira do setor também é muito relevante devido ao fato de possuir o maior valor de mercado (US $ 300 bilhões) e também porque ainda pode gerar muitos meios de novos investimentos no futuro. Além disso, o Brasil se constitui de um mercado estratégico para muitos dos principais líderes mundiais da industria do petróleo, de serviços globais, e empresas de equipamentos.

Começamos por descrever como a matriz de energia no Brasil é única em muitos aspectos:

1) Serve uma população de 190 milhões pessoas;

2) É altamente auto-suficiente;

3) São hidrelétricas intensiva;

4) É o maior usuário de biocombustíveis em todo mundo (com base de cana).

No Brasil a dependência do gás natural é uma das mais baixos do mundo, enquanto o seu uso de energia hidroelétrica é uma das mais altas.

O Brasil possui reservas comprovadas de hidrocarbonetos de 15,11 bilhões de barris e produção diária de 2.600 mil barris, tornando-o o terceiro maior produtor da America Latina, atrás do México e da Venezuela, dados de 2009 segundo a BP Statistical Review of World Energy.

O Brasil atraiu a atenção mundial em 2007, quando uma descoberta da Petrobras na camada do pré-sal em águas profundas estimada entre 6 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (boes) de reservas recuperáveis, representando a maior do mundo desde o Kashagan campo no Cazaquistão (boes ~ 13 bilhões em 2000). Desde então, PBR, e outros operadores, como Devon, Anadarko, Exxon, fizeram descobertas consideráveis   em águas ultra-profundas brasileiras no que foi chamado "a província do pré-sal", reservatórios com profundidade total de aproximadamente 6 km sob lâmina d'água de 2,5 a 3,0 km nas Bacias de Santos e de Campos. O Brasil é agora considerado o vértice sul do chamado "Triângulo Dourado" para águas profundas. Exploração, composta pelo Golfo dos EUA e do México, Oeste África e Brasil.

O Governo Federal acredita que o Brasil tem um potencial de pelo menos 70 bilhões de barris de óleo equivalente, ainda por ser descoberto na área do pré-sal. Depois de mais de 3 anos de perfuração de avaliação, cerca de 1,2 bilhões de barris reservas de petróleo do pré-sal foram qualificados nos campos de Lula-Cernambi (anteriormente conhecido como Tupi e Iracema) em Santos.

O Brasil é o segundo do mundo, na produção de petróleo. AIE estima que a produção de petróleo do Brasil deva crescer 2,1% ao ano de 2009-2035, segundo no mundo, ficando atrás apenas do Iraque.

A indústria brasileira Metais & Mineração foi largamente desenvolvida durante os programas de desenvolvimento industrial ("Milagre econômico" do Brasil) dos Presidentes Vargas e Kubitschek na década de 1940 e 1950.

Durante meados do século XX, a produção de aço passou a fazer parte dos planos estratégicos do Estado e metas importantes foram estabelecidas pelo governo, e a produção de aço tornou-se sinônimo de unidade em direção a um modelo de desenvolvimento mais autônomo. O setor manteve-se predominantemente estatal até a década de 1990, e no processo tornou-se altamente ineficiente. Foi então que o Governo Federal brasileiro embarcou nas privatizações que se iniciaram com a mudança, primeiro, do controle na Usiminas (1991) e mais tarde na Vale (1997). Após a privatização, o foco do Vale foi transferido para atividades de mineração, e vendeu suas participações na siderúrgica (Açominas, CSN, CST e Usiminas) e celulose empresas.

A indústria siderúrgica no Brasil esta 100% em mãos privadas e até recentemente (antes do recente aumento do minério de ferro e dos preços de carvão de coque) possui a produção de menor custo do aço em todo o mundo. Dentro do segmento, em comparação com aços longos, a categoria de aços planos enfrenta uma concorrência relativamente maior, com a presença de um número maior de players e uma influência crescente das importações.

Em 2010 a produção de aço acabado do Brasil foi de 25.8Mt (aços planos - 60%; de aços longos - 40%) e os principais setores de consumo, incluiu: construções civis, automotivo, bens de capital, máquinas, equipamentos domésticos e aparelhos comerciais.

Do lado da mineração, a Vale tem continuado a ganhar escala desde a privatização, agora é a segunda maior empresa de mineração do mundo em termos de capitalização, é produtor mundial de minério de ferro e exportador. Ainda, enquanto faz esforços para diversificar em outras commodities como, alumínio e níquel, continua a ser predominantemente um produtor de minério de ferro, sendo responsável por mais de 75% da produção e exportações de ferro do Brasil.

O crescimento do PIB Brasileiro permanece robusto, o que bom para o consumo de aço.  Além disso, a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 devem criar um crescimento no médio prazo da demanda de aço acima do normal, especialmente para produtos de aços longos. Com uma forte perspectiva para a demanda e a proximidade de reservas de minério de ferro muitas empresas nacionais eplayers internacionais veêm investindo no setor, que até 2016 estimamos resultar no crescimento de 7,0% na produção de aço no Brasil.